quinta-feira, 21 de abril de 2011

Mendigo de amor



Súdito do império
Armadura colonial
Água de alambique refrigério
Cai num poço mortal.

Plural singularizado
“nós” é só você
Meu amor ridicularizado
Romântico antiquado a perecer.

Amei no século XXI
Era forasteiro em terra estranha
Como num jogo resta um
Poço sorrateiro que me banha.

Quem aboliu a escravidão
Esqueceu de te comunicar
Amarrado a ti com cordas de paixão
Tenho sede, gotas de amor a mendigar.

                                                Jacques Manz

2 comentários:

Patricia disse...

intenso poema...qué bueno si el amor siempre fluyese como manantial para alimentar nuestras almas!
un beso.

Anônimo disse...

Concordo plenamente com a Patrícia. A intensidade é seu forte. Parabéns pelas belas palavras!

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