Ando numa estrada com buracos e precipícios. É minha estrada. Bom seriam asfaltos e sinalizações. Mas, não seria minha estrada. O caminho que percorro não é mais fácil nem mais difícil, é o meu caminho. Nele sinto a terra, as poças d’águas em dias chuvosos. Não corro a 120 km por hora, mas pacientemente percebo cada árvore que passa, cada pássaro que voa rapidamente, cada borboleta semeadora. A poeira que deixo para trás faz com que eu me esqueça do que passou e olhe somente para frente. Minha estrada é simples, é primitiva, é singela, é ecologicamente correta. Demorei a entender, sonhei com tantos caminhos diferentes, mas ela estava sempre ali me conduzindo a lugares incríveis. Experiências fantásticas foram vividas e muitas virão. Enfim, aprendi a percorrer meu caminho.
Jacques Manz
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