O tabuleiro não era tão grande assim, mas éramos muitos. Todos muito apertados, cara a cara. Todos como mesmo uniforme, até parecíamos do mesmo time. Então, começou a eliminação. Sem dó peça por peça ia desaparecendo. Até que duas peças chegam ao fim. Sim, éramos você e eu. Dentre tantos atores agora estávamos ali, sozinhos, um de frente para o outro. É minha vez de jogar e, desculpas, mas elimino você.
Certamente essa não era a primeira vez que eu estava jogando. Oh céus! Quantas vezes fui eliminado no começo do jogo, no meio e naquele momento mais cruel onde restam somente dois e, ainda assim, o jogo acabara de forma cruel.
O amor é um jogo de resta um e sempre sobrará o mais esperto. Aquele que elimina, que faz sofrer, que não se entrega facilmente. Aprendi no grande tabuleiro da vida que milhões de pessoas estão próximas, todas querem amar e ser amadas, contudo, um será o soberano. Num casal os componentes não amam de forma igual. Sempre haverá o que está por cima, ou seja, aquele que tem o poder, a chance de eliminar. E, conseqüentemente aquele que vai ser eliminado na última jogada, vai chorar e vai sofrer por ter ficado no quase.
Resta um...
Dessa vez eu reino.
Reino só no tabuleiro.
Jacques Manz
2 comentários:
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nossa muito bom ... gostei muito!!!!
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