terça-feira, 12 de julho de 2011

Noite fria



Noite que me traz a inspiração, leve-a de volta. Destituir-me-ia dos privilégios da oratória para contemplar a glória. E, a gloria não é amar, não é ser amado, é a reciprocidade das ações.
Cansei-me das palavras ao vento. Cansei-me das rimas ao luar.  Regressar-me-ei ao minimalismo, invaginar-me-ei ao intimismo simplório de lendas e quimeras, num faz de conta que nada sei... Que não sei do amor, que não sei da dor, que não sei dessa madrugada fria, que me traz a inspiração mas, algema-me na solidão.


                         Jacques manz

1 comentários:

Elliana Garcia disse...

Escreves muito bem!

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