Tu que me privastes
Os beijos
Tu que me negastes
Os carinhos
Tu que se desviastes
Do meu caminho
Não me prives de sonhar
Nem me ocultes a rima
Desapareças de mim
Destrua minha obra prima
Versos de quem passa fome
De quem precisa mendigar
O amor que come.
Hoje com chapéu na praça
Uma moeda de pirraça
Uma nota de sumiço
Amanhã com chapéu vazio
Sem teu amor vadio
Devolva o que levastes
Não me reconheço no espelho
Clamo por penitência
Onde enterrara minha essência?
Jacques Mannz
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