domingo, 19 de junho de 2011

Fada cangaceira...

Castelos de pau a pique
Água de cacimba
Conto nordestino
Jardins de caatinga.

Príncipe no jeguinho
Sopa de palmas
Bravo sertanejo
Alimenta tua alma.

Rega o solo seco
Com lágrimas cristalinas
Coloca pedras de gelo
No sol que arruína.
Fada cangaceira
Alarga-te o sorriso
Desdentado Agripina
Rosto enrugado
Heroína, heroína...

E foram felizes para sempre?

                                                   Jacques Manz

2 comentários:

Isabelle Zaranza disse...

Nesta poesia, vejo traços de quem amo...lembranças de tempos felizes e sorrio...
Eu amo o povo sertanejo; gente valente, esperançosa, honrada...aprendi muito com eles e sou-lhes grata por isto.
"Por ser de lá, do Sertão, lá do cerrado...
Eu quase não falo
Eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada
Nessa multidão, boiada
Caminhando a esmo..."

Jaques Manz disse...

lindoo amorrr

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