Quando parque,
Usastes...
Quanta diversão!
Eu, roda gigante,
Girava sem rumo,
Desconsertado sem prumo.
Quando circo,
Ristes...
Gargalhadas em explosão!
Eu, palhaço,
Mantinha o sorriso letal,
Enquanto a farsa era natural.
Quando teatro,
Admirastes...
Olhos de cobiça-tentação!
Eu, ator-cenário,
Rindo pra não chorar,
Entregue a ficção, fingindo não amar.
Quando jogo virtual
Perdestes...
Cara de decepção!
Eu, hacker do amor,
Desprogramando o que se vê,
Game Over pra você.
Jacques Manz
2 comentários:
Amor, adoro o que escreves...sempre cheio de sensibilidade e razão...
"Eita!" Razão e Sensibilidade (Jane Austen)...Adorooooo kkk
Em algum momento de nossas vidas, tornamo-nos reféns de algumas situações, mas o importante é não cultivarmos em nós mesmos a Síndrome de Estocolmo, pois quem escreviza não sabe Amar...
Que profundidade... sempre intenso poeta! RS Grande abraço
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