quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Lamento



Meu caminho é estreito,
Imperfeito.
Meu andar é cansado,
Enfado.
Meu correr é lento,
Lamento.
Minha estrada é triste,
Existe.
Meu sorriso é belo,
Flagelo.
Minha lágrima doce,
Que fosse.
Minha expressão é vã,
Vilã.
Meu ato inconseqüente,
Doente.
Meu pensar é puro,
No escuro,
Meu agir é fútil,
Inútil.
Minhas lembranças são dores,
Sem cores.
Meu futuro de sorte,
A morte.

A morte doente existe,
Sem cores, vilã lamento,
Inútil que fosse o enfado,
                                                            No escuro flagelo imperfeito.

                                                                                                      Jacques Manz

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