segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A última dança




Uma caixa escura,
E o som transcende o concreto,
Somos vários, únicos e secretos.
O brilho dos olhos convida,
A timidez do sorriso recusa,
O impulso dos seus lábios me convence,
Somos vários, únicos e eminentes
Os corpos se misturam,
Eu sou você por minutos alados,
Somos vários, únicos e variegados.
Você nos meus braços,
Rostos colados,
Somos vários, únicos e entrelaçados.
Nó perfeito e forte
Estamos bem amarrados,
Somos vários, únicos e exagerados.
Pés confusos trocam os passos,
Mas não perdem o entusiasmo
Somos vários, únicos e interessados.
No beijo acaso do destino,
Utópico, pois na caixinha de música,
Somos dois bailarinos.

Jacques Manz

1 comentários:

Francisco disse...

Vai começar uma nova vida. Ela terá como base a antiga, mas ela virá cheia de nova possibilidades e escolhas. Aposte nas certas; Não tenha receio do erro.
A vida gosta de quem gosta dela!
Beijos e seja feliz meu amigo. Nós nos veremos já já...

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