Um copo d’água. Um corpo d’água. Um corpo molhado. Eu nadando no copo.
Eu suando junto ao corpo. Pele com pele. Copo de vidro.
Eu suando junto ao corpo. Pele com pele. Copo de vidro
o vidro do copo.
Madrugada
nada
quebra
Meus
pedacinhos,
junto e
colo.
Deitado em teu colo. Colado o corpo e o copo.
Meu amor sensível e fatal.Transparente taça de cristal.
Jacques Manz
4 comentários:
Rapaz! Como voce evoluiu desde aqueles versos/poemas que mostrou-me em um passado recente. Até hoje tenho arquivado seus escritos, e sei que "naquela época" fui o primeiro a ler alguns daqueles versos seus.
Li alguns aqui e gostei MUITO, Jacques. Digo agora o que já disse "lá", você precisa levar isso a sério - mesmo - selecionar alguns desses escritos e tentar publicar! Você cresceu, cara, gostei de ver, de ler!
Abração! Nos falamos por aí...
G.T.
Ei Jaques... olha eu aqui de novo, rs
Rapaz, gostei da estrutura q vc deu a esse texto (a de uma taça), bem interessante msm, e ficou legal a conjugação q vc fez entre copo e corpo...
Ahh sim, seu amor é perigoso assim??? transparente, sensível e letal como uma taça de cristal??? hehe (ficou legal essa sua última rima, foi a q mais gostei).
Grande mestre Gilmar. Obrigado pelo incentivo. E vlw Rodrigo pela atenção.
gosto da estética, da forma, lembra poesia concreta. as palavras eu deixaria afogar um pouco mais pra q elas saiam com aquela sensação de tortura. sabe qdo vc empurra a cabeça de alguém numa pia cheia d'água pra ela poder dizer a verdade? achei q faltou um pouco disso. bjo no coração.
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